Santa Missa, Solenidade de Pentecostes

Neste domingo, 05, em comunhão com toda a Igreja em todo o mundo, celebramos a solenidade de Pentecostes. Nesta manhã em nossa Igreja Matriz Santo Alberto Magno e Nossa Senhora das Graças tivemos a nossa Santa Missa presidida pelo nosso paróco, Padre César. A primeira leitura dos Atos dos Apóstolos narra a vinda do Espírito Santo aos apóstolos e a Virgem Maria no cenáculo, as línguas de fogo acima de suas cabeças e eles proclamando as maravilhas de Deus em todas as línguas. Em sua homilia, Padre César fez uma alusão ao capítulo 11 de Gênesis, no episódio em que os homens em sua soberba de chegar a Deus com seus próprios méritos tentam construir uma torre, famosa Torre de Babel, para alcançar a Deus, mas Deus mesmo os confunde, fazendo com que cada um fale uma língua diferente. Em Pentecostes, ainda Pe. César em sua reflexão, os papeis mudam: ao invés dos homens irem até Deus, é Deus que vem aos homens, por meio de sua Igreja recém manifestada, então os vários povos reunidos em Jerusalém ouvem os apóstolos, cada um falando no seu idioma natal, querendo dizer que a mensagem do Evangelho e do Espírito Santo é uma mensagem universal, católica, ou seja, para todos os tempos e lugares, povos e nações.

Em Pentecostes temos um novo tempo e o fim de outro, finda-se o Tempo Pascal e, como sinal desse término, o Círio Pascal é apagado. O novo tempo litúrgico é o retorno do Tempo Comum em sua 10ª semana.

No Evangelho de hoje ouvimos o relato de São João que nos conta a entrada de Jesus Ressuscitado no meio dos discípulos, de noite, e assopra sobre eles o Espírito e os ordena a perdoar os pecados, instituindo na Igreja o Sacramento da Penitência (ou Confissão). Segundo nosso Paróco em sua homilia, o Pentecostes para o evangelista João acontece mais cedo do que para Lucas, autor dos Atos dos Apóstolos, pois para João o Espírito vem aos apóstolos no mesmo dia da Ressurreição do Senhor, quando Ele entra no cenáculo e assopra sobre eles. Padre César ainda complementou dizendo que para João o fato de estar de noite tem mais um sentido teológico do que histórico, pois a intenção do evangelista aqui é mostrar a sua comunidade que a escuridão da noite é semelhante a escuridão que os apóstolos de Cristo estavam mergulhados em não ter mais seu mestre ao lado deles, é o que acontece quando nós nos afastamos de Jesus. Mas, como o próprio Cristo prometeu, que não nos deixaria orfãos, mas que enviaria o Espírito Paráclito, um novo Defensor, essa promessa é cumprida.

Neste domingo também foi dia de celebrar mais um ano de atividades pastorais da Pascom (Pastoral da Comunicação) em nossa Paróquia, completando 20 anos, onde foi apresentado o novo coordenador e os demais agentes da Pastoral.

Fotos: Manoel Nascimento
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